O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com representação contra o deputado federal Junio Amaral (PL-MG) no Conselho de Ética da Câmara em Brasília. A ação de “notícia-crime” é motivada pelo vídeo divulgado pelo parlamentar nas redes sociais, no qual ele manuseava uma arma de fogo enquanto fazia provocações ao ex-presidente Lula.
O documento é assinado pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG), autor do pedido, e pela presidenta do PT e líder do partido na Câmara, a deputada Gleisi Hoffmann (PR) e Reginaldo Lopes (MG).
O fato é grave do ponto de vista de decoro parlamentar e pode levar à perda do mandato.
Segundo a representação petista, além de criminosa, a ação de Junio Amaral “retrata sua incapacidade de trilhar o caminho do pluralismo político inscrito no texto da Constituição, onde as divergências e pontos de vistas diversos devem conviver de maneira harmoniosa na República”.
Antecedentes
Junio Amaral já era conhecido por suas convicções pouco democráticas. Na solenidade de posse dos parlamentares mineiros, em dezembro de 2018, ele não aceitou que Rogério Correia erguesse uma placa “Lula Livre”. Tentou toma-la do petista, mas não obteve êxito. Rogério revidou e ergueu o cartaz em seguida.