O Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais (PT-MG) reafirma, com a força de sua história, seu compromisso inegociável com a defesa do patrimônio público, da soberania popular e do direito à água como bem essencial à vida.
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi palco de um grave retrocesso democrático, conduzido pelo governo Zema, com a aprovação da PEC 24/2023, que retira do povo mineiro o direito de decidir, por referendo, o futuro da Copasa. Essa medida é um ataque direto à Constituição estadual, à democracia e à vontade popular.
Apesar do resultado desfavorável, a luta travada dentro e fora do plenário demonstrou a força da resistência popular. A mobilização liderada pelo Sindágua-MG, com apoio da CUT-Minas, de dezenas de movimentos sociais e de milhares de trabalhadoras e trabalhadores da Copasa, mostrou que Minas Gerais não aceita abrir mão de seu patrimônio nem transformar a água em mercadoria.
O PT-MG saúda a firme atuação de sua bancada na ALMG e de todo o Bloco Democracia e Luta, sob a liderança do deputado Ulysses Gomes, pelo compromisso e combatividade na defesa dos interesses do povo mineiro e na denúncia dos retrocessos do governo Zema.
O partido reitera que a privatização da água e do saneamento é um fracasso comprovado. Em diversos países, o serviço precisou ser reestatizado devido ao aumento de tarifas, à piora na qualidade e à precarização do trabalho. Exemplos emblemáticos incluem Paris (França), Berlim (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), La Paz (Bolívia) e dezenas de outras cidades que recuperaram o controle público sobre a água.
Seguiremos firmes na luta — no Parlamento, nas ruas e no Judiciário — para barrar a privatização da Copasa e garantir que a água continue sendo um direito do povo mineiro.
💧 Minas não está à venda! A água é do povo e assim permanecerá!
Belo Horizonte, 7 de novembro de 2025.