RESOLUÇÃO POLÍTICA DO DIRETÓRIO ESTADUAL DO PT-MG
REELEGER LULA EM 2026
- A reeleição do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, em 2026, conforme estabelecido pela Resolução do Diretório Nacional do PT, de 06 de dezembro de 2025, é a prioridade estratégico inegociável para o Partido das/os Trabalhadoras/es, para as forças progressistas no Brasil, na América Latina e mundial. Reafirmar Lula na Presidência não é apenas garantir a continuidade de um projeto de reconstrução nacional, de fortalecimento das instituições e dos direitos democráticos. Mas é, sobretudo, impor uma derrota política decisiva e irrecuperável à extrema-direita neoliberal que ameaça nossa democracia.
- No plano internacional, avança um movimento articulado de forças autoritárias nos Estados Unidos, na Europa, na América Latina e na Ásia. A possibilidade de uma nova vitória de Trump alimenta o fortalecimento de setores neofascistas europeus, a reorganização da ultradireita argentina e o crescimento de segmentos antidemocráticos em diversos países, compondo um ciclo coordenado de ataques a direitos, instituições democráticas e políticas climáticas. Mais recentemente, em paralelo à ofensiva contra o povo, a economia e o território venezuelano, o governo Trump ressuscitou e atualizou diretrizes imperialistas para a América Latina. A antiga “guerra ao terror” deu lugar à “guerra ao narcoterrorismo”, uma retórica perigosa que busca justificar intervenções e ações coercitivas contra países do continente, contando, infelizmente, com a adesão servil de forças da extrema direita e do Centrão, inclusive no Brasil.
- É urgente organizar a resistência diante da ofensiva imperialista, que ataca a soberania de diversos países, promove deportações em massa e reforça políticas de apartheid na Palestina. O chamado “Plano de Paz” gestado para à região, legitima a dominação israelense, impõe supervisão estrangeira sobre Gaza e nega ao povo palestino o direito à autodeterminação, enquanto Israel segue bombardeando impunemente. O 17º Encontro Nacional do PT aprovou uma carta em solidariedade ao povo palestino e pela suspensão das relações diplomáticas com o governo de Israel. O Presidente Lula tem denunciado o genocídio em curso e é preciso avançar: o Brasil deve suspender todas as relações com o Estado genocida. Diante desse cenário, o PT-MG deve fortalecer a luta pela soberania nacional e pela defesa do direito à imigração.
- A política externa soberana do Brasil, firmemente reestabelecida sob a liderança do Presidente Lula, já nos rendeu vitórias cruciais no cenário internacional. A firmeza brasileira em não se submeter a pressões externas resultou no recuo parcial de Trump na guerra tarifária e no fortalecimento da nossa voz em debates ambientais e globais, recolocando o país no centro das discussões mundiais. Igualmente relevante, foi a retida dos nomes do Ministro, do STF, Alexandre de Moraes e de sua esposa da lista da lei Magnitsky. Essa atuação recoloca o país no centro do debate global e exige do PT uma política externa ativa na América Latina, especialmente diante dos cenários complexos em países como Argentina, Chile, Equador, Honduras, Venezuela, Colômbia e Cuba. Internamente, a democracia também avança, com o cumprimento definitivo da pena de Jair Bolsonaro e dos militares golpistas, reafirmando que não haverá anistia para quem atentou contra nossas instituições. Cada uma dessas conquistas demonstra, uma vez mais, que a união entre governo e povo é capaz de enfrentar interesses poderosos, defender a democracia e construir um país mais justo e soberano.
- Reafirmamos, categoricamente, que o diálogo e a diplomacia são a única saída construtiva para as crises internacionais, capazes de reafirmar a democracia e promover a paz. Neste sentido, o PT condena veementemente as ameaças dos EUA à soberania da Venezuela, defendendo que o povo venezuelano tem o direito inalienável de determinar os rumos de seu próprio país. O precedente que se abre com qualquer ingerência americana é um risco grave à soberania de todo o continente. Nossa solidariedade internacionalista se estende à condenação do genocídio do povo palestino, exigindo um cessar-fogo imediato, o respeito incondicional às decisões da Corte Internacional de Justiça e a inegociável autodeterminação da Palestina.
- A conjuntura nacional, em convergência com o cenário internacional, continua caracterizada por grande instabilidade política provocada pela forte expansão das forças da extrema-direita neoliberal que tensionam os limites da democracia liberal e agudizam os impasses sociais, econômicos e ecológicos da crise sistêmica e civilizatória do capitalismo, que o próprio neoliberalismo produziu. A ascensão e força da extrema-direita não se dá sob as ruínas do neoliberalismo, mas compõe uma nova fase de recrudescimento autoritário do neoliberalismo em escala mundial.
- Recordamos que, no início de setembro de 2025, quando o PT-MG realizava seu 17º Encontro Estadual, o governo Lula enfrentava a imposição unilateral de tarifas pelo então governo Trump, nos Estados Unidos. No plano interno, forças democráticas atuavam para barrar tentativas de anistia a golpistas no Congresso Nacional, enquanto pautas populares — como o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho por um de descanso), a redução da jornada sem corte salarial e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil — ganhavam fôlego a partir do Plebiscito Popular e de uma articulação mais ampla com entidades sociais, ainda que com baixa visibilidade no debate público dominante. Essa instabilidade encontra resistência democrática e antineoliberal liderada pelo governo Lula, em articulação com partidos, centrais sindicais e movimentos do campo democrático-popular. Essa base social, embora sujeita a oscilações, transforma cada avanço em resultado de disputa política, negociação institucional e mobilização nas ruas.
- É hora de consolidar os avanços da política econômica que recolocou o Brasil no rumo do desenvolvimento com justiça social. Entre as conquistas em curso, destacam-se a taxação dos grandes patrimônios e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000, com desconto progressivo até R$ 7.350. No mundo do trabalho, avançam propostas para pôr fim à escala 6×1 e reduzir a jornada para 40 horas semanais (5×2), abrindo caminho para 36 horas e mais qualidade de vida. Para sustentar essas mudanças, é essencial enfrentar o sequestro do orçamento por emendas parlamentares que concentram poder fiscal sem controle social e sem planejamento, distorcendo prioridades nacionais e fragilizando o Executivo. Também é prioritário reduzir os juros do Banco Central, regular de forma efetiva as Big Techs, valorizar estrategicamente as terras raras e recompor o orçamento público, com foco em políticas que geram empregos, asseguram salários dignos e fortalecem uma aposentadoria pública e solidária.
- No âmbito institucional, o julgamento de Bolsonaro e de generais golpistas foi concluído, resultando na inédita prisão de um ex-presidente e de integrantes da alta cúpula militar por atentados à democracia e ao Estado de Direito. A força das ruas, expressa nos atos de 21 de setembro em todo o país, foi decisiva para derrotar a proposta de anistia, reverter a chamada “PEC da Bandidagem” e abrir caminho para a aprovação unânime da nova faixa de isenção do Imposto de Renda. No plano internacional, a COP 30 reforçou a liderança do Brasil na defesa de uma transição ecológica justa, com ênfase em financiamento climático, proteção da Amazônia e desenvolvimento sustentável para a região.
- Contudo, essa mesma conjuntura, que exige vigilância permanente, também expôs a ofensiva brutal da extrema direita em aliança com setores do Centrão. No Rio de Janeiro, o governo estadual promoveu a operação policial mais letal da história recente do país — expressão crua de necropolítica — utilizada para reinstalar uma agenda de repressão e morte na segurança pública. Nas duas primeiras semanas de dezembro, tornou-se explícito o acordo estratégico desses setores para impor interesses fisiológicos, ideológicos e econômicos. Entre os fatos mais graves, destacam-se: a reação do presidente do Senado à prerrogativa constitucional do Presidente da República de indicar ministros ao STF; a derrubada de vetos cruciais ao projeto apelidado de “PL da Devastação”; a aprovação, na Câmara, de uma anistia disfarçada sob o rótulo de “PL da Dosimetria”; a aprovação, no Senado, do “Marco Temporal”, de viés genocida; e a tentativa de cassar o mandato do deputado Glauber Braga, em contraste com o arquivamento do processo contra a deputada Carla Zambelli, mesmo após sua condenação e prisão.
- A segurança pública deve ser tratada como questão nacional diante do avanço do crime organizado e da escalada da violência policial contra negros e jovens nas periferias. A recente chacina no Rio, a mais letal da história, evidencia a barbárie da política de Cláudio Castro e reforça o pedido de federalização das investigações sobre as operações no Alemão e na Penha, com punição aos responsáveis. O Governo Federal tem adotado medidas como a PEC da Segurança Pública, o PL Antifacção e as operações Carbono Oculto e Poço de Lobato, contrapondo uma lógica de repressão ineficaz e letal. No seminário “O PT e a Segurança Pública”, o partido consolidou diretrizes para uma política nacional integrada a políticas sociais, baseada em inteligência, tecnologia, investigação, participação social e justiça, com foco no combate financeiro ao crime, proteção das comunidades e na necessidade de um Ministério e de uma política nacional articulada.
- Ao compreendermos o verdadeiro sentido dessas oscilações constantes, que nos ensinam que nenhuma vitória, por mais significativa, pode ser celebrada por muito tempo, torna-se nítido que a reeleição do Presidente Lula em 2026 não ocorrerá em um cenário de normalidade política e institucional. No entanto, ela é a condição sine qua non para que a possibilidade de estabilização do país permaneça viva no horizonte. Fica evidente, mais uma vez, como acertadamente afirma a resolução do Diretório Nacional, que cada vitória conquistada reiterou uma verdade incontestável: “quando governo e povo caminham juntos, é possível enfrentar interesses poderosos, defender a democracia e avançar na construção de um país mais justo e soberano”.
DERROTAR ZEMA E A EXTREMA DIREITA MINIERA
- Há exatos sete anos, nosso Estado agoniza e opera muito aquém de seu imenso potencial político, econômico, social, cultural e ambiental. Isso não é obra do acaso: o período coincide com a catastrófica gestão de Romeu Zema no Palácio Tiradentes, marcada pelo sistemático desmonte do papel do Estado, pela drástica retração do investimento público, pelo abandono criminoso de políticas estruturantes e pela indecorosa submissão de interesses estratégicos às lógicas privadas e mercantis. O resultado é um Estado estagnado: serviços essenciais em colapso; cultura desfinanciada e invisibilizada; meio ambiente violentado e vulnerável; desigualdades regionais aprofundadas; e uma visão de desenvolvimento míope e entreguista, que despreza a ciência, asfixia a universidade, precariza o trabalho e vende a soberania do povo mineiro
- Do ponto de vista fiscal, a gestão Zema é um desastre: marcada pela ampliação irresponsável das desonerações de impostos, beneficiando seletivamente setores e uma casta de “empresários amigos”. Segundo dados alarmantes do Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado (Sinfazfisco), desde o início do governo Zema (Partido Novo) em 2019 até o final de julho de 2025, Minas Gerais desistiu de arrecadar a cifra estratosférica de cerca de R$ 125 bilhões em impostos. Recursos que, se não fossem desviados por essa política de renúncia fiscal, poderiam e deveriam ser aplicados na devida valorização de nossos servidores públicos, na recuperação urgente da malha rodoviária de Minas, e na imprescindível valorização dos profissionais e dos instrumentos de segurança pública em nosso Estado. A política fiscal de Zema não é de austeridade, é de privilégios para poucos e de sacrifício para muitos. A incompetência do governo Zema praticamente dobrou a dívida de Minas Gerais: de R$ 114 bilhões, em 2019, para mais de R$ 201 bilhões ao fim de 2025.
- Do ponto de vista fiscal, a gestão Zema é desastrosa: por um lado, conseguiu a façanha de praticamente dobrar a dívida do Estado com a União e entes privados saltando de R$ 114 bilhões, em 2019, para mais de R$ 201 bilhões ao fim de 2025. Do outro, ampliou de forma irresponsável, as desonerações tributárias, beneficiando seletivamente determinados setores e uma casta de “empresários amigos”. Segundo o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado (Sinfazfisco), entre 2019 e o fim de julho de 2025, Minas Gerais desistiu de arrecadar cerca de R$ 125 bilhões em impostos. Recursos que, sem renúncia, poderiam e deveriam ser destinados à valorização dos servidores públicos, à recuperação urgente da malha rodoviária e ao fortalecimento dos profissionais e equipamentos de segurança pública. Essa política não é de austeridade: é de privilégios para poucos e de sacrifício para muitos!
- Em contraste com o desastre e a irresponsabilidade fiscal do governo Zema e do Partido Novo, a solução para o principal problema do Estado — a equalização da dívida — resultou da atuação convergente do nosso bloco de oposição Democracia e Luta na ALMG, liderado pelo presidente do Legislativo mineiro, deputado Tadeu Leite, e pelo senador Rodrigo Pacheco, além do compromisso e da sensibilidade do presidente Lula com os entes federativos endividados. O Propag apresentou-se como alternativa concreta ao asfixiante Regime de Recuperação Fiscal (RRF): alonga o pagamento por 30 anos, reduz o indexador de IPCA+4% para, no máximo, a inflação e substitui a lógica punitiva por responsabilidade fiscal com contrapartida social. Cada ponto percentual de redução dos juros converte-se em investimento obrigatório em educação profissionalizante, obras de adaptação climática, saneamento e segurança pública — sem “cheque em branco” ao Executivo, nos termos da Ação Popular Unificada (APU). Em síntese, o desenho fecha brechas para usos discricionários e direciona o alívio financeiro exatamente para onde os mineiros mais precisam.
- A aprovação da PEC 24/2023 “Cala-boca”, na ALMG, conduzida pelo governo Zema, representa um grave retrocesso democrático ao retirar do povo mineiro o direito de decidir, por referendo, o futuro da Copasa, afrontando a Constituição estadual e o princípio de que água e saneamento são direitos, não mercadorias. A forte mobilização do Sindágua-MG, da CUT-Minas, de movimentos sociais e de milhares de trabalhadoras e trabalhadores da Copasa mostrou que Minas rejeita renunciar a seu patrimônio público. A experiência internacional confirma: privatizações foram revertidas em cidades como Paris, Berlim, Buenos Aires e La Paz, após aumentos tarifários, piora da qualidade, menor investimento em áreas menos lucrativas e precarização do trabalho. Diante da gravidade do tema, PT e PSOL protocolaram no STF a ADI 7902 contra a Emenda Constitucional mineira nº 117/2025, que suprimiu a exigência de referendo prevista no art. 14, §17, para a venda do controle da Copasa. Manter a Copasa pública é garantir segurança hídrica, saúde coletiva, investimento onde o mercado não quer atuar e transparência no uso de recursos; privatizá-la é abrir caminho para tarifas mais altas, cobertura desigual e decisões guiadas pelo lucro de curto prazo. É imperativo restabelecer o referendo e afirmar, sem ambiguidades, que a água em Minas Gerais é um direito e um patrimônio do povo.
- A prestação de serviços públicos – pilar essencial do bem-estar dos milhões de mineiros e mineiras – enfrenta uma crise contínua e deliberadamente aprofundada. Nos últimos sete anos, mais de 25 categorias do funcionalismo foram forçadas a recorrer à greve, parcial ou total. Isso não é, como a retórica governista tenta taxar, “corporativismo”; é o sintoma gritante de um modelo de gestão cruel que congela carreiras, posterga direitos conquistados, impõe metas inatingíveis, terceiriza sem qualquer critério e empurra o trabalho para condições cada vez mais precárias e desumanas. E a hipocrisia é total: enquanto criticava cinicamente supostos “privilégios” do funcionalismo, Zema teve a desfaçatez de aprovar e sancionar um aumento obsceno de 298% do seu próprio salário, em plena vigência do Regime de Recuperação Fiscal. Um escárnio!
- Minas regrediu na educação. Nos últimos sete anos, o governo Zema promoveu uma agenda de desmonte: o Projeto Somar terceiriza a gestão escolar — inclusive com OSC credenciada que responde a 210 processos no TRT-3; o Mãos Dadas transfere matrículas sem comprovar a capacidade dos municípios; e houve tentativa de militarizar 728 escolas sob a fachada de “consulta escolar”. Escola não é quartel. Saudamos as decisões do TCE-MG que, liminarmente, suspenderam essas três iniciativas. Soma-se a esse quadro a política permanente de desvalorização das categorias da educação, sem reajuste adequado e sem cumprimento do Piso Nacional do Magistério. Por fim, registre-se o fiasco da “Aula de IA no Mineirão”, marcada por agressões a estudantes e servidores.
- Na Saúde, a realidade é cruel e o descaso, evidente. O governo Zema prometeu seis hospitais regionais — Juiz de Fora, Lafaiete, Sete Lagoas, Divinópolis, Governador Valadares e Teófilo Otoni — e 1.451 leitos para mais de 6,7 milhões de pessoas. Até agora, nenhum entregue. Em vez de portas abertas, obras paradas e cronogramas empurrados para 2026. Some-se o risco de fechamento de quatro referências do SUS — Maternidade Odete Valadares, Infantil João Paulo II, Eduardo de Menezes e Alberto Cavalcanti. Perder esses serviços destrói linhas de cuidado em oncologia, infectologia, pediatria e maternidade e dispersa equipes altamente qualificadas. Chega de improviso. É urgente reverter o desmonte, reabrir serviços, recompor equipes e investir de forma contínua. A gestão por SSA não é solução: precariza vínculos, reduz direitos e aumenta a margem para arbitrariedades e perseguições.
- Na agenda ambiental, a gestão Zema promoveu um verdadeiro crime contra o futuro de Minas. Favoreceu o sistemático enfraquecimento da fiscalização sobre nossos preciosos biomas (Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga), abrindo as portas para atividades econômicas predatórias, agropecuárias irresponsáveis, carvoarias ilegais e plantações de eucaliptos que produzem impactos devastadores e aceleração da crise climática. Em 2024, Minas, sob Zema, atingiu o vergonhoso marco do maior índice de degradação do bioma no país, com 113 propriedades irregulares identificadas pela fiscalização. E como se não bastasse, desde o início de setembro de 2025, os servidores públicos do sistema de meio ambiente do Estado de Minas estão em greve, exigindo melhores salários e condições de trabalho – um grito de socorro ignorado por um governo que prefere o lucro à preservação.
- A Operação Rejeito (PF) escancarou um esquema de corrupção sistêmico e captura regulatória que, segundo a investigação, movimentou mais de R$ 18 bilhões e alcançou Semad-MG, ANM, IPHAN e IEPHA, com ramificações na ALMG e até um delegado federal. Há indícios de que altos escalões do governo Zema facilitaram licenças fraudulentas na Semad e no COPAM. O recado é inequívoco: a política ambiental mineira segue submetida ao peso do capital minerário, com transparência degradada e riscos socioambientais ampliados. A resposta precisa ser estrutural: transparência total e em tempo real; trilhas auditáveis de contato público-privado; sorteio e rotação de relatorias; conflito de interesses e quarentena rígidos; auditorias independentes robustas; COPAM com maioria de interesse público; proteção a denunciantes; e responsabilização rápida de todos os envolvidos.
- Os crimes da Vale em Mariana (2015) e Brumadinho (2019) – verdadeiras tragédias humanitárias e ambientais – tiveram tratamentos e desfechos inaceitavelmente distintos. Em Brumadinho, o acordo, vergonhosamente assinado pela dupla Zema-Bolsonaro, foi um escândalo marcado pela total ausência de participação popular e pela baixíssima transparência, além de manter a execução de mais de dois terços dos R$ 37,7 bilhões nas mãos da própria Vale! Em contraste gritante, no Acordo de Mariana, o Governo Lula construiu um arranjo considerado histórico: o novo acordo prevê R$ 132 bilhões, dos quais R$ 100 bilhões são novos recursos a serem pagos em até 20 anos ao poder público para múltiplas destinações de reparação, e R$ 32 bilhões para custear indenizações às pessoas atingidas e demais ações reparatórias sob responsabilidade das empresas. Uma diferença abissal entre o interesse público e a subserviência aos interesses privados do governo Zema.
- Na Cultura, a gestão Zema não apenas demonstra sua limitação, mas impõe práticas antidemocráticas e antipopulares, evidenciadas por uma série de declarações que escancaram sua face autoritária, preconceituosa e elitista. São falas que nos envergonham: a apologia à desvalorização de trabalhadores domésticos no Jequitinhonha, com uma linguagem desrespeitosa e retrógrada que ecoa tempos sombrios; comentários xenófobos e desrespeitosos contra o Norte e Nordeste, referindo-se a estados irmãos como meras “vaquinhas que produzem pouco”; postagens com teores abertamente fascistas, como a citação de Mussolini (“mais complexa a civilização, mais se deve restringir a liberdade individual”) e afirmações de que “democracia é o direito de escolher seu próprio tirano”, revelando um desprezo pela própria essência democrática. E, coroando sua ignorância e desprezo pela identidade mineira, sua pergunta, em entrevista, se Adélia Prado “trabalha aqui?” ao receber seu livro – um desrespeito à maior poetisa viva do Brasil e à nossa história política e literária.
- Na agenda de Direitos Humanos, Minas Gerais assiste à escalada da violência de gênero e do feminicídio contra as mulheres. Em 2024, os registros oficiais apontaram aumento persistente, enquanto o governo Zema não implementou políticas eficazes de prevenção, proteção e acolhimento. O enfrentamento consistente da violência de gênero exige ações contínuas, integradas e baseadas em evidências, com recortes racial e territorial. Na prática: prevenir e interromper ciclos de violência; garantir proteção imediata e atendimento humanizado; acelerar a justiça; e expandir e qualificar a rede de acolhimento. É urgente que a voz delas possa ecoar em Minas e no Brasil, com a força do chamado por “Mulheres Vivas”: compromisso estratégico do Governo Federal com a vida das mulheres e com o enfrentamento do feminicídio, com metas, orçamento e transparência. É dever do Estado agir com prioridade e resultados.
- A luta por justiça racial é decisiva para mais da metade do povo brasileiro! A tramitação da PEC da Reparação representa um passo decisivo na afirmação da dignidade, dos direitos e da memória do povo negro. A proposta reconhece responsabilidades históricas, fortalece políticas de igualdade e consolida mecanismos permanentes de enfrentamento ao racismo estrutural. O PT-MG soma-se à mobilização pela aprovação da PEC da Reparação como marco civilizatório em defesa da democracia, da igualdade e da soberania do povo brasileiro.
- Também destacamos, a luta pela terra e pela vida dos povos indígenas em Minas Gerais exige compromisso inadiável do campo democrático e popular. Minas Gerais abriga 36.699 indígenas, de mais de 20 etnias, e segue sendo palco de graves violações de direitos e de morosidade administrativa. Povos como Tupinambás, Yberaba, Pataxós e Katu Avas, no Triângulo Mineiro, aguardam há mais de 15 anos a demarcação de seus territórios pela Funai. Em Itueta, o povo Puri depende de doações de água potável mesmo às margens do Rio Doce, contaminado pela mineração. A defesa intransigente dos direitos originários e da demarcação das terras indígenas é condição para uma Minas Gerais verdadeiramente democrática e soberana.
- É IMPERATIVO DERROTAR ZEMA e construir um NOVO PROJETO POPULAR para Minas Gerais! As eleições de 2026 serão um marco determinante e divisor de águas para o futuro do Brasil e, em especial, para nosso querido estado. O governo Zema, sustentado pelo projeto ultraneoliberal do Partido Novo, não é apenas um desmonte; ele representa a destruição do estado, a precarização brutal dos serviços públicos e a entrega criminosa do patrimônio público e da soberania mineira à iniciativa privada. É NOSSA OBRIGAÇÃO construir um programa alternativo, ousado e transformador para Minas Gerais, um programa genuinamente popular, capaz de dialogar e mobilizar os trabalhadores, os movimentos sociais e a juventude. Um programa que leve em conta e valorize toda a riquíssima diversidade cultural, política, econômica e social presente em cada uma das regiões de nosso estado. Temos que nos preparar, e nos preparar agora, para voltar a governar Minas Gerais com um projeto que sirva ao povo, e não aos interesses do mercado.
- Minas Gerais é o fiel da balança da disputa nacional — e será decisivo para a reeleição do presidente Lula. No período da Nova República, todos os eleitos venceram em Minas. Nas Eleições de 2022, a vitória, em primeiro turno, de Zema abriu as portas para o uso inescrupuloso e criminoso uso da máquina pública em favor da campanha presidencial de Bolsonaro. Esses e outros fatores, acirraram ainda mais o processo eleitoral, no 2º Turno, que se refletiu na diferença a favor do Presidente Lula, fosse apenas de 0,49% dos votos, pouco mais de 50 mil votos!
- A tática eleitoral do PT, em Minas Gerais, será construída em consonância com a orientação do Diretório Nacional, que tem como eixo central a reeleição do Presidente Lula, condição indispensável para enfrentar a extrema-direita, preservar a democracia, consolidar direitos e avançar em reformas estruturais. O PT de Minas tem nomes qualificados e bem-posicionados nas pesquisas para liderar para as disputas majoritárias de Governo de Minas e ao Senado Federal.
- Dessa forma, este Diretório aponta as seguintes diretrizes a serem construídas pela Comissão Executiva Estadual e pelo Grupo de Trabalho Eleitoral-GTE:
- Fortalecer as condições políticas e eleitorais das candidaturas do PT e da Federação Brasil da Esperança à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, ampliando o número de eleitas e eleitos, com espaço à paridade de gênero, raça, diversidade e juventude. De modo a garantir, a sustentação do projeto nacional liderado pelo Presidente Lula, e da construção de uma alternativa progressista para o Estado de Minas Gerais;É igualmente estratégico, para o aprofundamento do projeto de mudanças liderado pelo presidente Lula, ampliar a presença de companheiras e companheiros do PT, da nossa Federação e de aliados do campo democrático no Senado Federal, a fim de conter potenciais avanços golpistas — como tentativas de impeachment de ministros do STF e mudanças estruturais que fragilizam a democracia e favorecem o golpismo.
- Na disputa para o Governo de Minas Gerais, será fundamental de forma estratégica: construir uma maioria política e social, com nossos aliados no Parlamento, nos partidos da base aliada do Presidente Lula, com os movimentos sociais para construção de frente ampla que possa apresentar um projeto alternativo para Minas. A liderança desse projeto poderá ser encabeçada por algum nome do PT ou de nossos aliados no Estado.
- O GTE deverá se reunir na próxima semana para iniciar os encaminhamentos dessas diretrizes, até o dia 13 de janeiro de 2026; fica convocada à Executiva Estadual, para o dia 19 de janeiro de 2026 para deliberar sobre as candidaturas majoritárias, a serem submetidas ao Encontro de Tática Eleitoral, em conformidade com a orientação do Diretório Nacional.
- É imprescindível e urgente que avaliemos, com rigor e profundidade, o impacto das federações partidárias em Minas Gerais, considerando não apenas o resultado eleitoral imediato, mas, sobretudo, seus desdobramentos políticos de longo prazo no estado e nos municípios. Para além disso, é fundamental que compreendamos, de forma crítica, como a Frente Ampla tem se desdobrado em nosso estado, dimensionando e corrigindo incongruências e distorções que possam impactar negativamente tanto nossa organização interna quanto o próximo e crucial processo eleitoral. A clareza nesse ponto é estratégica.
- Saudamos o papel aguerrido das e dos parlamentares do PT, da Federação Brasil da Esperança e dos companheiros e companheiras que compõem o Bloco Democracia e Luta na ALMG. É graças à sua atuação firme que Minas resiste ao sucateamento dos serviços públicos e às investidas de privatização dos bens do povo. O bloco denunciou a paralisia dos seis hospitais regionais — 1.451 leitos prometidos para mais de 6,7 milhões de mineiros —, enfrentou o escândalo do reajuste de 298% no salário do governador em pleno Regime de Recuperação Fiscal e defende a valorização das diversas categorias do funcionalismo mineiro, alvo de greves após anos de desrespeito e precarização.
- Saudamos, igualmente, a militância do PT de Minas, os movimentos sociais e os milhares de mineiras e mineiros que tomaram as ruas no domingo, 14 de dezembro, em ato contra o PL da Dosimetria e contra o marco temporal aprovado no Senado. Ambos representam graves retrocessos: o primeiro, por abrir caminho para abrandar a responsabilização de réus pelos ataques de 8 de janeiro; o segundo, por violar frontalmente os direitos originários dos povos indígenas e desmontar décadas de luta pela demarcação de terras tradicionais.
- O planejamento estratégico, a organização capilarizada e a mobilização incessante devem ser liderados com firmeza e visão pela direção do partido, garantindo que o PT chegue forte e imbatível em 2026, com candidaturas majoritárias e proporcionais altamente competitivas e uma base social massivamente mobilizada e engajada. A tarefa é clara e inadiável, um verdadeiro chamado à ação: derrotar o neoliberalismo que sangra Minas e construir um governo popular, inclusivo e soberano para nosso estado, pavimentando o caminho para a reeleição triunfal de Lula em 2026, e, ao mesmo tempo, aumentando exponencialmente nossas bancadas na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional.
FORTALECER O PT EM MINAS
- Entre 2019 a 2025, o PT-MG se reinventou, adaptou-se às adversidades e resistiu quando o Brasil e nosso povo mais precisaram: enfrentamos a prisão política e injusta do presidente Lula, os desmontes do governo Zema, a brutalidade da pandemia e a tragédia que ceifou a vida de mais de 700 mil brasileiras e brasileiros sob a necropolítica bolsonarista. Fomos além: convertemos resistência em organização vibrante e presença territorial ativa; transformamos a esperança do nosso povo em vitórias concretas e históricas. Os resultados são inequívocos: ampliamos a capilaridade partidária, fortalecemos nossa militância, acumulamos vitórias eleitorais estratégicas e defendemos, na prática e com firmeza, a democracia. Hoje, o PT-MG está mais forte, mais enraizado em sua base e mais preparado para construir, junto com o povo mineiro, um futuro digno.
- Nossa maior e mais emblemática vitória foi a eleição histórica de Lula no segundo turno de 2022. Em Minas Gerais, a virada foi absolutamente decisiva e, por isso, épica: 6.190.960 votos (50,20%) para o PT, contra 6.141.310 (49,80%) para Bolsonaro. Minas, único estado do Sul e Sudeste a garantir a vitória do Presidente Lula, provou, na prática e com suor, a força inabalável de nossa militância e do trabalho de base incansável. Em 2024, consolidamos e ampliamos nossa presença institucional de forma expressiva: elegemos 35 prefeitas e prefeitos, 41 vices e mais de 360 vereadoras e vereadores em todo o estado, todos profundamente comprometidos com a participação social, a implementação de políticas públicas transformadoras e a busca incessante pela justiça.
- Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nossa bancada cresceu de 10 para 12 parlamentares; na Câmara Federal, de 8 para 10. Seguimos inabaláveis em nossa missão: derrotar o autoritarismo, defender a democracia com todas as forças e transformar radicalmente a vida do nosso povo. Ter mais representantes significa mais voz para os invisibilizados, mais força para lutar por orçamento justo, mais rigor na fiscalização do poder e mais efetividade na defesa dos direitos e dos interesses de Minas.
- O PT-MG está vivo em cada canto de Minas. De pouco mais de 300 diretórios, alcançamos mais de 700 municípios com presença organizada. Isso não é planilha: é poder popular em movimento. Cada diretório é trincheira de escuta e luta por direitos; é o nosso projeto democrático-popular fincado no chão das cidades, ao lado do povo e sem pedir licença. Com gestão séria, as contas de mais de 700 diretórios e comissões provisórias estão regularizadas — governança de verdade, compromisso com o dinheiro público e lealdade aos nossos princípios. Encontros regionais fortaleceram a formação de base e qualificaram o planejamento eleitoral. Militância preparada, liderança sintonizada e programa sólido: assim disputamos corações, mentes e votos com conteúdo, método e futuro.
- Para dar esse impulso renovador e indispensável ao PT mineiro, é imperativo que a direção partidária assuma um papel político mais aberto, dinâmico, integrador e genuinamente mobilizador, capaz de estabelecer uma relação mais próxima, solidária e orgânica com as bases municipais, com os combativos sindicatos urbanos e rurais, com o Movimento Sem Terra, com a intelectualidade progressista, com os movimentos vibrantes de mulheres, de combate ao racismo, de juventude e da comunidade LGBT+, entre outros pilares de nossa construção.
- Diretrizes de Atuação para um PT-MG ainda mais Forte e Combativo:
- Aprofundar o Vínculo e Potencializar a Comunicação Popular e Digital: Reafirmamos a necessidade de um vínculo indissolúvel com as bases, potencializando a mobilização e a comunicação popular em todas as suas formas. Isso inclui valorizar e fortalecer rádios comunitárias, vibrantes jornais de bairro, a capilaridade das redes sociais e a tradicional eficácia das panfletagens. Acima de tudo, é vital estimular e apoiar a militância digital que se posiciona ativamente nas redes, oferecendo formação contínua em comunicação estratégica, kits de conteúdo verificado, estratégias de engajamento e protocolos eficientes de enfrentamento à desinformação e às fake news (com monitoramento constante, resposta rápida, checagem rigorosa e garantia do direito de resposta).
- Integrar o uso estratégico de inteligência artificial (IA) para monitoramento de tendências, análise de sentimento e geração de rascunhos de conteúdo adaptados a diferentes plataformas, otimizando a eficiência da militância digital.
- Retomar a Organicidade com os Movimentos e Atualizar a Pauta da Classe Trabalhadora: É imperativo retomar nossa organicidade histórica com os movimentos sociais e populares, e atualizar as pautas cruciais da classe trabalhadora, com especial atenção à jornada de trabalho, ao fim da escala 6×1 e à defesa intransigente dos direitos laborais.
- Fortalecer os Laços nos Territórios e a Presença Cotidiana nas Frentes de Luta: Ampliaremos massivamente a atuação dos núcleos de base, garantindo que cada bairro, cada comunidade e cada categoria profissional tenha um espaço petista vibrante de organização, diálogo, debate e análise crítica. Estabeleceremos metas ambiciosas de criação e reativação de núcleos, com formação política contínua e aprofundada, calendário regular de reuniões, kits de mobilização eficazes e integração plena com os setoriais temáticos (juventude, mulheres, negros e negras, LGBTQIA+, sindical, rural etc.).
- Promover Caravas e Plenárias Populares com Escuta Ativa e Soluções Concretas no primeiro quadrimestre de 2026: Organizaremos e promoveremos, sistematicamente, caravanas e plenárias populares em todas as regiões de Minas Gerais, caracterizadas pela escuta ativa e pela construção de soluções concretas para os problemas urgentes do trabalho, transporte, saúde, educação, segurança alimentar e moradia. Cada caravana deverá gerar um plano de ações detalhado, com responsáveis definidos, prazos claros e devolutiva pública à comunidade, articulando, de forma orgânica, as bancadas parlamentares e os governos locais.
- Impulsionar a Formação Política como Instrumento de Resistência e Renovação: É fundamental impulsionar a formação política como um instrumento poderoso de resistência e renovação partidária, com o irrestrito apoio da Fundação Perseu Abramo e do Projeto Nova Primavera. Precisamos resgatar e atualizar a rica tradição de formação política do PT, garantindo que a militância compreenda profundamente o papel estratégico do partido na luta de classes e esteja plenamente capacitada a organizar a sociedade em defesa inabalável de nossos valores e direitos.
- Criar o Observatório Minas Gerais – Professor Otávio Dulci: Em parceria estratégica com a Fundação Perseu Abramo, criaremos o Observatório Minas Gerais – Professor Otávio Dulci, uma ferramenta essencial para o monitoramento qualificado do governo estadual, o acompanhamento legislativo rigoroso, a articulação de redes e parcerias com instituições de ensino e pesquisa, sindicatos, movimentos sociais e organizações da sociedade civil. O observatório poderá utilizar ferramentas de IA para análise de dados governamentais abertos, relatórios legislativos e tendências de opinião pública, gerando alertas e subsídios estratégicos para a bancada e a direção.
- Reestruturar, Fortalecer e Dinamizar os Diretórios Municipais: Assumimos a responsabilidade inegociável de reestruturar, fortalecer e dinamizar nossos diretórios municipais, garantindo que funcionem como verdadeiros espaços vivos de debate, decisão e ação política, motores da transformação em cada cidade mineira.
- Fortalecer as Secretarias, Setoriais e Coletivos do PT: É vital fortalecer todas as Secretarias, Setoriais e Coletivos do PT, garantindo que a diversidade intrínseca do partido se reflita plenamente em sua organização e em suas decisões, ampliando a representatividade e a voz de todos os segmentos.
- Estabelecer um Calendário Anual de Reuniões Qualificadas da Executiva e do Diretório: Comprometemo-nos a estabelecer um calendário anual rigoroso de reuniões da Executiva e do Diretório, com debates aprofundados sobre temas pertinentes aos Poderes Legislativo e Executivo estaduais, produzindo notas, resoluções e materiais de apoio que subsidiem, de forma eficaz, os diretórios municipais em todo o estado.
- Promover Encontros Periódicos Ampliados com a Militância: Promoveremos encontros periódicos e amplamente abertos à militância (presenciais e virtuais), para discutir temas centrais como educação, saúde, segurança pública, cultura e o mundo do trabalho, entre outros.
- Articular de Forma Permanente Macrorregiões e Regionais: Articularemos de forma permanente as macrorregiões e as regionais do estado, construindo agendas comuns e políticas integradas entre os municípios, sempre a partir dos diretórios municipais e com o protagonismo das coordenações regionais, garantindo a coesão territorial.
- Organizar Seminários para Legislativos e Executivos sobre o Modo Petista de Governar: Organizaremos seminários estratégicos voltados aos legislativos e executivos, debatendo e difundindo o modo petista de legislar e governar, valorizando e replicando nossas experiências recentes e vitoriosas em governos municipais. As experiências exemplares de Contagem e Juiz de Fora, lideradas pelas companheiras Marília Campos e Margarida Salomão, comprovam que é perfeitamente possível unir periferia e classe média, superar bolhas e sectarismos, e alcançar aprovações robustas em todos os segmentos da sociedade.
- A organização, o fortalecimento e a revitalização do PT em Minas Gerais são tarefas urgentes, inadiáveis e absolutamente estratégicas. Precisamos, com paixão e convicção, resgatar o espírito militante que forjou nosso partido, reafirmar nosso compromisso histórico com a democracia e a justiça social, e preparar o PT para os imensos desafios que nos aguardam.
- Este é um chamado vibrante e irrecusável à nossa valorosa militância: vamos fortalecer o PT, fortalecer nossos diretórios em cada cidade, investir massivamente na formação política de quadros e mobilizar nossas bases de forma incansável! Unidos, organizados e determinados, temos a força para transformar Minas Gerais e recolocar nosso estado, com altivez, em destaque no cenário político nacional, como protagonista da construção de um Brasil mais justo.
- Sigamos firmes, com coragem e compromisso, para fazer do PT um instrumento ainda mais potente na construção de um país justo, democrático e popular. É a hora de oxigenar o PT mineiro e dar um salto estratégico, com um novo método de direção: mobilização social, construção coletiva, espírito fraterno, companheirismo e acolhimento a todas e todos. Vamos abrir um novo tempo em Minas, recolocando o petismo “Mais Perto e Mais Forte” — das pessoas, das trabalhadoras e dos trabalhadores, dos movimentos e das lutas populares — e “Mais Forte” na defesa de um projeto de país que atenda aos anseios do povo e traduza, em cada ação, nossa trajetória pela emancipação social.
16 de dezembro de 2025
Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais – PTM