PIB em alta e mais empregos: economia avança no governo Lula

Primeiro ano do governo Lula ainda não terminou, mas a economia mostra recuperação com uma sequência de dados positivos em todos os setores.
2023-11-06 17:58:00
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O processo de reconstrução do Brasil iniciado em janeiro com a posse do presidente Lula passa, obrigatoriamente, pela melhora da situação econômica do país. E, ao longo dos meses deste primeiro ano de seu terceiro mandato, as medidas adotadas e os projetos formulados mostram uma significativa melhora nos principais indicadores.

E essa mudança conta com a atuação dos senadores do PT. Uma dessas medidas, analisada pelo Congresso Nacional, garantiu a execução do programa Desenrola Brasil. Com a ideia de permitir aos brasileiros renegociarem suas dívidas, o programa já alcançou 60 milhões de contratos, beneficiando 33 milhões de pessoas.

Desse total, 51 milhões de contratos foram de dívidas abaixo de R$ 5 mil. O preço do desconto médio é de 83%. Mas alguns lotes de dívidas contam com desconto de até 96%.

“Esse é um projeto que vai fazer a diferença na vida de muitos brasileiros”, disse a senadora Augusta Brito (PT-CE), vice-líder do PT no Senado, durante a tramitação da proposta.

Reforma Tributária fará o Brasil crescer ainda mais

Em análise no Senado nesta semana, a Reforma Tributária (PEC 45/2019) deve simplificar a cobrança de tributos no país com a unificação de impostos, tornando o sistema mais transparente.

Além disso, a nova fórmula deverá promover um ambiente favorável ao crescimento sustentável com geração de emprego e renda.

Ao tornar o sistema tributário brasileiro mais justo, a expectativa é que desigualdades sociais e regionais também sejam reduzidas.

Para se ter uma ideia, se a reforma estivesse aprovada há 15 anos, cada brasileiro teria hoje mais de R$ 490 por mês de renda. Isso representaria um crescimento potencial de, no mínimo, 12% do PIB, ou seja, R$1,2 trilhão a mais.

Uma das inovações da reforma, a devolução de impostos ao cidadão (cashback) deve beneficiar 72 milhões de pessoas no país.

Desemprego caiu e geração de empregos formais cresceu

A taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,7% no trimestre móvel entre julho e setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando o país registrou uma taxa de desemprego de 7,5%. Já na comparação com o mesmo trimestre, essa é a menor taxa registrada desde setembro de 2014, quando a Pnad registrou 6,9% de desemprego.

O Brasil também registrou crescimento na taxa de geração de empregos formais. De janeiro a setembro deste ano, o país gerou cerca de 1,6 milhão de vagas formais, segundo dados do Ministério do Trabalho. Até setembro, 94,8% dos reajustes salariais foram iguais ou acima da inflação.

Preço dos alimentos apresenta queda pelo quinto mês

Um tormento para a população no último governo, a carestia no preço dos alimentos voltou a ser combatida pelo governo Lula. Segundo o IBGE, o grupo de Alimentação e bebidas (-0,31%) apresentou queda pelo quinto mês consecutivo, em grande parte devido ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-0,52%).

O preço da cesta básica também apresentou recuou em 16 capitais do país, de acordo com o Dieese. Entre julho e agosto de 2023, as quedas mais importantes ocorreram em Natal (-5,29%), Salvador (-3,39%), Fortaleza (-2,85%), João Pessoa (- 2,79%) e São Paulo (-2,79%).

Prévia do PIB aponta para crescimento do país

O índice de atividade econômica sugere crescimento de ao menos 2,8% este ano, com expectativa realista de alta superior a 3%. No acumulado em 12 meses a partir de agosto de 2023, segundo o Banco Central, houve uma expansão de 2,82%.

Apontada pelo presidente Lula como um dos vilões da economia, a alta taxa de juros praticada no Brasil também começou a recuar com a melhora do ambiente econômico, ainda que mais lentamente do que o país necessita.

Após a última reunião do Copom, do Banco Central, a taxa básica de juros (Selic) foi diminuída em 0,5 ponto percentual, passando para 12,25% ao ano. A expectativa é terminar o ano de 2023 com taxa anual de 11,75%. Estima-se que cada ponto percentual reduzido alivia em R$ 41 bilhões o pagamento da dívida pública.

Outro dado surpreendente foi o da balança comercial, que apresentou superávit de US$ 8,958 bilhões em outubro, 140% acima do mesmo período de 2022.

Com informação do PT Senado