Prioridade no governo Lula, o fortalecimento da educação no país segue em passos largos. O Ministério da Educação (MEC) anunciou, ainda para este ano, a oferta de aproximadamente 60 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Abandonado pelo governo de Bolsonaro, o FIES foi responsável pelo ingresso de milhões de estudantes de baixa renda nas universidades privadas brasileiras. As vagas foram interrompidas em 2021, pelo governo avesso à educação.
A retomada do Fies e do Programa Universidade para Todos (Prouni) é promessa cumprida pelo presidente Lula, que defende o acesso das crianças à educação básica e dos jovens ao ensino superior de qualidade (veja como vai funcionar a seleção).
Atenção, estudantes! Cerca de 60 mil vagas remanescentes do Fies serão abertas ainda em 2023! Em setembro será iniciado o processo seletivo para ocupação das vagas ofertadas pelas instituições de ensino superior. pic.twitter.com/UqLjUbOO7a
— Camilo Santana (@CamiloSantanaCE) September 15, 2023
“Todo filho de trabalhador da periferia tem direito de disputar uma vaga na universidade, para acabar com essa mentalidade escravocrata. São 350 anos de escravidão que ainda permanece na cabeça das pessoas”, advertiu o presidente Lula em manifestação recente.
De acordo com o MEC, o edital do novo processo seletivo será divulgado pelo ministério em outubro e é destinado a estudantes já matriculados em instituições de ensino superior participantes do Fies.
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Os inscritos serão classificados conforme com as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão consideradas as edições do exame a partir de 2010.
Para a senadora e coordenadora do Setorial Nacional de Educação do PT, Teresa Leitão (PT/PE), o retorno das vagas do Fies é sinônimo de inclusão educacional e de mais uma medida do governo Lula e do MEC visando a reconstrução e a reafirmação do direito à educação no Brasil.
Entre as mudanças nas regras do preenchimento de vagas do FIES, é que todas as mantenedoras de instituições de ensino superior privadas poderão participar do próximo processo seletivo, independentemente de ter participado de edições do Fies já realizadas este ano, o que não era permitido nas seleções passadas.
Os prazos e critérios para participação das instituições de ensino serão também definidos no edital.
Com informações da Agência PT de Notícia e do MEC.