Com 212,4 mil admissões e 200,1 mil desligamentos, o estado de Minas Gerais teve um saldo positivo de 12,3 mil empregos formais em julho de 2023. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). A divulgação foi feita divulgados nesta quarta-feira (30/08/2023) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No acumulado do ano, Minas totaliza um saldo de 156,2 mil vagas com carteira assinada. O resultado é de 1,5 milhão de admissões e 1,4 milhão de desligamentos. Nos últimos 12 meses (ago/22 a jul/23), o saldo foi de 166,2 mil postos de trabalho.
“Isso é resultado do trabalho que vem sendo feito pelo governo Lula em todas as áreas. A retomada de programas sociais, o controle da inflação, o aumento do salário mínimo. Tudo isso tem impactos positivo no mercado. O que temos visto é um maior poder de compra, aumento do crédito e mais emprego e renda. Tenho certeza que o país vai melhor ainda mais”, avalia o presidente do PT-MG, deputado estadual Cristiano Silveira.
Em julho, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 5.074 vagas. Na sequência aparecem Agropecuária (1.981), Construção (1.970), Comércio (1.863) e Indústria (1.465).
Os municípios com maior saldo no período foram a capital, Belo Horizonte (1.973), seguida de Betim (593) e Uberaba (567).
Cenário nacional
Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo).
No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.
Estoque
O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.
Regiões
As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.
Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho.
No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938).
A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.
Setores
No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.
No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.
Grupos populacionais
Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).
Com informações da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal.