Está mais uma vez provado que é possível crescer sem sacrificar programas sociais. No momento em que é pressionado pelo sistema financeiro a cortar gastos com políticas públicas, o governo respondeu com o anúncio de uma arrecadação de R$ 202,9 bilhões, no mês de maio. Trata-se de um acréscimo de 10,46%, já descontada a inflação, em comparação a maio de 2023. Este é o sexto mês consecutivo de recordes mensais.
No acumulado de janeiro a maio de 2024, a arrecadação totalizou R$ 1,089 trilhão, um aumento real de 8,72% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado é impulsionado por fatores como os bons indicadores macroeconômicos, o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e a atualização de bens e direitos no exterior, que somaram R$ 7,2 bilhões em receitas adicionais pelos fundos offshore.
“Em relação ao comportamento dos tributos, o destaque para o mês de maio foi para o IRPF. Foi justamente no imposto de renda que tivemos o recolhimento dos fundos offshore”, informou o coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Marcelo Gomide, ao site da Receita. Ele pontuou que a arrecadação do IRPF apresentou no mês de maio uma alta de 44,82% em comparação com o mesmo período do ano anterior, somando R$ 23 bilhões.
Os resultados só não foram melhores em função da calamidade climática que atingiu o estado do Rio Grande do Sul. Além de destruir municípios e vidas, as enchentes causaram perdas de R$ 4,4 bilhões em tributos federais no período.
Mais dinheiro, sem prejudicar os mais pobres
Esses números mostram que o governo está no caminho certo para assegurar o equilíbrio fiscal e promover o desenvolvimento econômico, com políticas de gestão responsável e um esforço coletivo para melhorar a arrecadação. Tudo isso sem sacrificar os benefícios para a população mais necessitada.
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“O problema não é que tem que cortar. É preciso saber se precisa efetivamente cortar ou se a gente precisa aumentar a arrecadação”, afirmou o presidente Lula em entrevista ao UOL, nesta quarta-feira (26), lembrando que o topo da pirâmide social também se beneficia de isenções do governo federal. “Como é que a gente pode falar em gastos se a gente está abrindo mão de receber uma quantidade enorme de recursos que os empresários têm que pagar?”.
A sequência de arrecadações recordes reflete a eficácia das políticas adotadas e a resiliência da economia brasileira. O governo segue comprometido em manter esse ritmo, crescendo e distribuindo renda.
Da Redação