O presidente Lula relançou, nessa terça-feira (14/02/2023) o Minha Casa Minha Vida. O maior programa de habitação da história do Brasil, criado por ele em 2009. Para marcar essa nova etapa, foram entregues 2.745 unidades em nove cidades do país.
Os municípios que realizaram entregas foram: Santo Amaro (BA), Salvador (BA), Lauro de Freitas (BA), Aparecida de Goiás (GO), Luziânia (GO), Contagem (MG), João Pessoa (PB), Santa Cruz do Capiberibe (PE) e Cornélio Procópio (PR).
Lula participou da cerimônia em Santo Amaro, na Bahia. Na cidade, a construção das casas estava parada desde 2016, com 96% dos obras concluídas. O governo retomou os trabalhos e finalizou os imóveis em 45 dias.
Grande BH
Em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a prefeita petista Marília Campos fez a entrega de 600 apartamentos do Residencial Icaivera. A ação beneficia 2.400 pessoas das ocupações William Rosa, Vila Esperança, Povo Brasileiro, Maria da Conceição e outras áreas carentes do município.
Obras retomadas
Em breve, outras entregas serão realizadas de construções que estão paradas. O Governo Lula determinou a retomada das obras de 5.562 unidades habitacionais, em cinco municípios: Rio Largo (AL); Chapadinha (MA); Imperatriz (MA); Governador Valadares (MG) e Belém (PA). Ao todo, os investimentos somam R$ 206,9 milhões.
Nova fase
O programa agora tem como meta contratar 2 milhões de moradias até 2026. Além disso, será retomada a Faixa 1 de financiamento, para atender famílias de baixa renda. Essa classificação havia sido extinta pelo governo Bolsonaro.
Com isso, a Caixa Econômica vai financiar moradias para famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Até 50% das unidades financiadas e subsidiadas devem ser destinadas a esse público, que só precisa pagar entre 5% e 15% do valor do imóvel.
Outras novidades do programa são a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. Além disso, os empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno.
Necessário e bom para a economia
O Brasil precisa do Minha Casa Minha Vida para combater o grave problema da falta de moradias. Ainda segundo o Gabinete de Transição, o país tem déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios, sem contar os mais de 5,1 milhões de domicílios em aglomerados subnormais, de acordo com o IBGE.
Além de garantir um teto para os mais pobres, o Minha Casa Minha Vida aquece a economia e gera empregos. De 2009 a 2022, o Minha Casa Minha Vida gerou 1,5 milhão de postos de trabalho a cada ano.
Com informações da Agência PT