A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nessa quarta-feira (23/03/2022), em 1º turno, o Projeto de Lei (PL) 3.568/22. O texto, de autoria do governador Romeu Zema, prevê o reajuste salarial de 10,06% para todos os servidores do Estado. A medida vale para os quadros civis e militares e também se aplica aos aposentados, pensionistas e contratados. A correção será retroativa a 1º de janeiro deste ano.
No texto original, a retroatividade seria apenas para os servidores das áreas de Educação Básica, Educação Superior, Saúde, Seguridade Social e Segurança Pública. Para as demais carreiras, o pagamento seria a partir e de 1º de maio. Entretanto, foi feita a correção para que todos os trabalhadores sejam beneficiados. O texto será analisado na comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária antes de ser votado em 2º turno no Plenário.
Deputados do PT
Os parlamentares do PT votaram a favor do projeto. Entretanto, eles pontuaram que há várias outras demandas dos servidores que precisam ser atendidas. Como o pagamento do piso salarial para a Educação e o cumprimento dos acordos com as diversas categorias.
O vice-líder do Bloco Democracia e Luta, presidente do PT-MG, deputado estadual Cristiano Silveira, chamou a atenção para o fato de Zema não cumprir acordos.
O Líder da Bancada petista na ALMG, deputado estadual André Quintão, criticou a postura do governador Romeu Zema de não negociar com os servidores.
O deputado Betão também criticou a falta de diálogo por parte do Estado e cobrou o pagamento do piso salarial da educação.
Demandas da Educação
A deputada Beatriz Cerqueira também defendeu o pagamento do piso aos profissionais da Educação.
A deputada Leninha destacou que ainda há muitas demandas dos servidores que não foram atendidas.
Para o deputado Virgílio Guimarães, a aprovação em primeiro turno dá ao parlamento um pouco mais de tempo para discutir outras reivindicações dos servidores.
Mais demandas
O deputado Marquinhos Lemos falou sobre as alterações propostas para o projeto, para que outras reivindicações dos servidores sejam atendidas.
Na mesma linha, o deputado Ulysses Gomes destacou que o projeto precisa de alterações para ser votado em segundo turno.