Números divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o acerto das políticas de geração de emprego e renda do governo Lula.
Entre outros pontos, o órgão afirma que, no terceiro trimestre, 1,8 milhão de pessoas estavam procurando trabalho por dois anos ou mais, menor patamar para o período desde 2015 (1,6 milhão). Na comparação com os 2,6 milhões que estavam nessa situação no terceiro trimestre de 2022, houve queda de 28,2%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que também aponta que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,7% no terceiro trimestre. Houve recuo de 0,4 ponto percentual em relação ao segundo trimestre (8,1%) e de 1,0 ponto percentual ante o mesmo período de 2022 (8,7%).
“À medida que as atividades econômicas retornam, elas contribuem para aqueles que buscam trabalho, seja para quem procura há menos ou há mais tempo, como o desemprego de longo prazo”, disse a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, no jornal Valor Econômico.
O Sudeste apresentou a maior queda na desocupação, de 7,9% para 7,5%, sendo a região que mais contribuiu para a queda na taxa em nível nacional, com destaque para São Paulo.
Em São Paulo, segundo a Pnad Contínua, houve um aumento de 6,4% na população ocupada nas atividades de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
Fez o L e deu bom! Desemprego cai ainda mais no país impulsionado pelos empregos com carteira assinada. pic.twitter.com/bXPNg4DR7j
— PT no Senado (@PTnoSenado) November 23, 2023
Desemprego em queda
Segundo os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa de desemprego no país caiu de 8%, no segundo trimestre, para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. É o menor índice desde fevereiro de 2015.
E, se considerados apenas trimestres encerrados em setembro, a taxa de desemprego é a mais baixa desde 2014, quando ficou em 6,9%.
Em apenas um trimestre, o total de pessoas com trabalho cresceu em 929 mil. Com isso, o Brasil alcançou o recorde de 99,838 milhões de trabalhadores ocupados. Já a população desempregada foi de 8,316 milhões, menor patamar desde maio de 2015.
Emprego é dignidade. E o governo federal tem trabalhado incessantemente para garantir trabalho para todo brasileiro. O @ibgecomunica divulgou hoje que a taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2023 foi de 7,7%, o menor patamar desde 2015. pic.twitter.com/6hOMZWsaff
— Governo do Brasil (@govbr) November 23, 2023
Aumento do rendimento
Segundo o IBGE, o rendimento médio real mensal dos trabalhadores no terceiro trimestre foi de R$ 2.982, o que representa uma alta tanto em relação ao trimestre anterior (R$ 2.933) quanto ao mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.862).
Em relação ao segundo trimestre de 2023, as altas de rendimento foram nas regiões Sul (R$ 3.276) e Sudeste (R$ 3.381). Nas demais regiões, os dados mostram estabilidade.
A massa de rendimento médio real foi de R$ 292.952 milhões. Houve um aumento em relação ao trimestre anterior (R$ 285.243 milhões) e ao 3º trimestre de 2022 (R$ 278.942 milhões).
A taxa de informalidade, no terceiro trimestre, foi de 39,1% da população ocupada no período. Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55%) tiveram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,6%) e São Paulo (31,3%) registraram as menores.
Perfil da população desocupada
A taxa de desocupação por sexo foi de 6,4% para os homens e 9,3% para as mulheres. Por cor ou raça, foi de 5,9% para os brancos (abaixo da média nacional), 9,6% para os pretos e 8,9% para os pardos.
Pessoas com ensino médio incompleto apresentaram a maior taxa (13,5%) em relação aos demais níveis de instrução. Para as que têm nível superior incompleto, a desocupação foi de 8,3%. Entre quem tem nível superior completo, foi de 3,5%.
Da Agência PT de Notícias