Minas Gerais criou 233 mil vagas com carteira assinada e registrou 217,7 mil desligamentos em agosto, alcançando um saldo de 15,2 mil postos formais de trabalho. Em toda a Região Sudeste, o saldo foi de 100 mil vagas em agosto. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira, 2/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Desde o início do ano, o saldo de empregos formais em Minas Gerais totaliza 171 mil vagas com carteira assinada. Agosto registrou um resultado superior ao do mês anterior, com 2,9 mil novos postos de trabalho a mais do que julho, que teve saldo de 12,3 mil empregos formais.
O estado teve desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupos avaliados pelo Novo Caged em agosto. O destaque principal foi o setor de serviços, com saldo de 12,5 mil novas vagas criadas, seguido por comércio (4.337), indústria (3.836) e construção (1.072). O único setor com variação negativa foi a agropecuária, com -6.552 postos de saldo.
Os cinco municípios com melhor saldo de empregos formais no estado em agosto foram Belo Horizonte (4.805 vagas), Betim (1.147), São Joaquim de Bicas (847), Contagem (683) e Uberaba (537).
“Isso é reflexo da retomada dos programas sociais e dos investimentos feitos pelo Governo Lula. Em apenas nove meses, já vimos uma grande mudança. Agora, com o Novo PAC, esses números serão ainda melhores. O que mostra que estamos no rumo certo”, avalia o presidente do PT-MG, deputado estadual Cristiano Silveira.
Cenário Nacional
O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
Setores
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% positivo
Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
Salário
O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação à raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).
Com informações da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.